O Partido Liberal (PL) vive dias de tensão em Mato Grosso do Sul, e o nome do deputado federal Marcos Pollon surge como alternativa para a disputa pelo Senado em São Paulo, podendo substituir Eduardo Bolsonaro na corrida eleitoral. A movimentação evidencia a instabilidade interna do partido após a entrada de Reinaldo Azambuja (PSDB) no comando estadual.
Segundo o jornal O Globo, o tema foi discutido em reunião entre o presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, e Jair Bolsonaro. Próximo de Eduardo Bolsonaro, Pollon manteve contato recente com o parlamentar, mas já sinalizou que poderá mudar de estado ou partido para disputar o Governo do Mato Grosso do Sul, já que o PL apoia a reeleição de Eduardo Riedel (PP).
Enquanto isso, Eduardo Bolsonaro permanece nos Estados Unidos, solicitando à Câmara autorização para cumprir o mandato à distância, temendo prisão ao retornar ao país. Essa situação deixa o PL vulnerável e cria espaço para Pollon entrar na disputa paulista, aumentando a disputa interna pelo controle da legenda.
Pesquisa do Instituto Paraná Pesquisas mostra Fernando Haddad (PT) liderando em São Paulo, com 36,8%, seguido por Eduardo Bolsonaro (33,6%) e Capitão Derrite (PL-SP) com 21,7%. Outros nomes na disputa incluem Ricardo Salles (Novo-SP), Baleia Rossi (MDB-SP) e Mara Gabrilli (PSD-SP).
A crise do PL em Mato Grosso do Sul e a possível candidatura de Pollon revelam a fragilidade do partido diante da entrada de Reinaldo e das disputas pelo Senado, tornando a eleição paulista ainda mais imprevisível.
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