O PSDB de Mato Grosso do Sul enfrenta um forte enxugamento em sua bancada de deputados estaduais após a saída do governador Eduardo Riedel para o PP e de Reinaldo Azambuja, que se filiará ao PL. Com isso, metade dos parlamentares do partido já definiu seu destino político.
Entre os que já encaminharam mudança de sigla estão Mara Caseiro e Zé Teixeira, rumo ao PL, e Paulo Corrêa, que negocia com o PP. O deputado Jamilson Name ainda avalia se seguirá para o PL. Já Pedro Caravina e Lia Nogueira podem permanecer no PSDB, com Caravina demonstrando interesse em assumir a liderança estadual da legenda.
A reorganização do PSDB ocorre em meio a limitações legais: vereadores não podem trocar de partido antes de 2028, o que forçou Riedel e Azambuja a reverem planos de levar toda a base política para novas siglas. Agora, o PSDB passa a ser uma opção estratégica para composição de chapas estaduais e federais em 2026, podendo manter até sete deputados, enquanto os demais 14 devem migrar para o PL e PP.
No cenário federal, os deputados do partido estão impedidos de se desfiliar antes da janela eleitoral. O presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, reforçou que Dagoberto Nogueira, Beto Pereira e Geraldo Resende devem buscar reeleição pela sigla, embora a decisão final ainda não esteja confirmada pelo grupo.
O movimento evidencia uma reconfiguração política intensa em Mato Grosso do Sul, com o PSDB tentando preservar espaço frente ao crescimento do PL e do PP, impulsionados por Riedel e Azambuja.
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*Com informações Investiga MS