A CPI do Transporte Coletivo em Campo Grande concluiu nesta semana seu relatório final, consolidando uma investigação minuciosa sobre falhas, irregularidades e a gestão do sistema de transporte urbano. A relatora, Ana Portela (PL), reforçou que o documento é técnico e baseado em provas, oitivas e documentos, e que apenas sugestões alinhadas ao interesse público serão incorporadas.
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Transporte Público de Campo Grande ampliou o prazo para apreciação do relatório final, que estava previsto para votação na última sexta-feira (29). A decisão, atendendo a pedido de membros da comissão, dá tempo extra para que vereadores apresentem sugestões — mas apenas aquelas alinhadas ao interesse público serão consideradas.
A relatora, Ana Portela (PL), avisou que o documento já está pronto e permanece sólido, sem ceder a pressões políticas. O relatório denuncia, de forma clara, a gravidade da situação: frota envelhecida, precariedade financeira do Consórcio Guaicurus e descumprimento do Termo de Ajustamento de Gestão (TAG), evidenciando falhas das agências reguladoras e a falta de fiscalização efetiva do transporte coletivo.
“Este relatório não é apenas técnico, é um alerta vermelho para a população. Não há desculpas para a negligência que mantém milhares de pessoas reféns de um transporte público ineficiente e perigoso. As sugestões serão analisadas, mas o foco é responsabilizar quem deve e garantir resultados imediatos”, afirmou Portela.
A expectativa é que, nas próximas semanas, o relatório seja votado e se torne instrumento para cobrar providências urgentes. A CPI deixa claro: a população não aceitará mais atrasos, incompetência ou promessas vazias. Campo Grande exige soluções agora.
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*Com informações Investiga MS