A sessão ordinária da Câmara Municipal de Campo Grande desta quinta-feira (4) deve ser marcada por debates intensos. Os vereadores irão analisar quatro vetos do Executivo a projetos de lei que envolvem temas sensíveis para a população, como transporte público, saúde e oportunidades para a juventude.
Entre os pontos de maior repercussão está o veto total ao Projeto de Lei 11.636/25, de autoria do vereador Landmark, que obrigaria a instalação de ar-condicionado em todos os novos ônibus da frota municipal. A prefeitura alega inconstitucionalidade e risco de desequilíbrio no contrato com a concessionária, enquanto a proposta é vista como resposta à insatisfação popular com o calor dentro dos coletivos.
Outro veto total em pauta é ao Projeto de Lei 11.898/25, de Marquinhos Trad, que criaria o Programa Municipal de Acompanhamento da Regulação de Leitos Hospitalares no SUS. A prefeitura justificou o bloqueio afirmando que o tema é de competência exclusiva do Executivo.
Também será discutido o veto parcial ao Projeto de Lei 11.703/25, de Carlos Augusto Borges, o Carlão, que instituiria a campanha Maio Vermelho, voltada à conscientização sobre AVCs. O Executivo barrou trechos que previam ações custeadas pelo poder público, alegando falta de previsão orçamentária.
Na área da juventude, os vereadores irão avaliar o veto parcial ao Projeto de Lei 11.590/25, de Maicon Nogueira, que cria o Banco de Emprego para a Juventude. A prefeitura rejeitou o artigo que concedia incentivos fiscais às empresas participantes, apontando inconstitucionalidade.
Além dos vetos, também entra em segunda votação o Projeto de Lei 11.698/25, do vereador Flávio Cabo Almi, que institui o Dia Municipal do Johrei, a ser comemorado em 15 de junho. O método é descrito como uma prática espiritual voltada à purificação do espírito e transformação da desarmonia em harmonia.
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