Metade dos prefeitos eleitos pelo PSDB em Mato Grosso do Sul não devem acompanhar o ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e o governador Eduardo Riedel (PP) rumo ao Partido Liberal (PL) e Partido Progressista (PP). Dos 44 prefeitos eleitos pelo partido no ano passado, 18 já confirmaram a saída, enquanto cerca de 20 planejam permanecer temporariamente na sigla.
O motivo da permanência de alguns prefeitos está ligado a compromissos locais, acompanhamento de vereadores cujo mandato só permite troca de partido em 2028, ou à necessidade de avaliar o cenário político antes de se posicionar. Em cidades como Paranaíba, por exemplo, o prefeito Maycol Queiroz (PSDB) tem como principal rival o grupo do deputado João Henrique Catan (PL), dificultando qualquer migração imediata.
Além disso, prefeitos de municípios com grande população em assentamentos ou aldeias demonstram cautela em apoiar partidos mais à direita, optando por esperar decisões mais estratégicas.
Mesmo com a saída de parte dos eleitos, o PSDB ainda mantém a maioria relativa, com 26 prefeitos, contra 23 do PL e 18 do PP. A fragmentação revela desafios para a sigla consolidar sua hegemonia municipal em Mato Grosso do Sul.
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*Com informações Investiga MS