A extrema direita sul-mato-grossense sinaliza que quer disputar o Governo do Estado com candidato próprio em 2026. Segundo pesquisa do Instituto Ranking Brasil, metade dos eleitores bolsonaristas acredita ser necessário lançar um nome da ala mais radical, ignorando o ex-governador Reinaldo Azambuja, que está de mudança para o PL e busca apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro.
O ex-deputado estadual Capitão Contar (PRTB) lidera a preferência entre os bolsonaristas, sendo apontado por 20% como o nome ideal para o governo ou para o Senado. Reconhecido pelo desempenho no primeiro turno das eleições de 2022, ele segue como o favorito da extrema direita, mesmo sem o apoio direto de Bolsonaro.
Marcos Pollon (PL), deputado federal que sonha em disputar o governo, aparece atrás de Contar e não consegue conquistar os eleitores bolsonaristas mais fiéis. Para o Senado, além de Contar, Gianne Nogueira (PL), vice-prefeita de Dourados, desponta com 14,4% e conta com o respaldo explícito do ex-presidente.
O levantamento ainda evidencia que a guinada à direita do atual governador Eduardo Riedel (PP) — que defende a anistia e criticou a prisão de Bolsonaro — não convenceu os bolsonaristas, que seguem insistindo na candidatura de um nome genuinamente alinhado ao ex-presidente.
A pesquisa ouviu 3 mil eleitores em 30 cidades entre os dias 1º e 6 de setembro, com margem de erro de 1,8 ponto percentual. Os números também mostram a força de Bolsonaro em MS: 40% dos entrevistados afirmaram que votariam em candidatos apoiados por ele, enquanto apenas 20% dariam preferência a nomes ligados a Lula.
O resultado evidencia um cenário claro: a extrema direita no Estado está mobilizada e pretende manter protagonismo na disputa, pressionando por um candidato que represente a verdadeira linha bolsonarista frente ao atual governo.
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*Com informações Pauta Diária