Terça, 09 de Setembro de 2025
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Azambuja encerra quase 30 anos no PSDB e convoca Tarcísio para ato grandioso do PL

Filiação do ex-governador a partido de Bolsonaro promete reunir lideranças nacionais e movimentar a política sul-mato-grossense

09/09/2025 às 10h37
Por: Tatiana Lemes
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Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

O ex-governador Reinaldo Azambuja anunciou nesta segunda-feira (8) o local oficial de sua filiação ao PL, marcada para o dia 21 de setembro, no Ondara Buffet Palace, em Campo Grande. O ato, que deve receber mais de quatro mil pessoas, marca o fim de quase três décadas de atuação no PSDB e projeta o ex-governador como peça central da direita no estado.

Azambuja confirmou que convidou pessoalmente Tarcísio de Freitas (Republicanos), principal nome da direita à presidência da República caso Jair Bolsonaro permaneça inelegível, para prestigiar o evento. Também são esperados o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, o senador Rogério Marinho (RN), a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, além de prefeitos, vereadores, deputados estaduais e federais e senadores como Nelsinho Trad, Tereza Cristina e Soraya Thronicke.

Em entrevista, Azambuja afirmou que a mudança de partido foi motivada pelo convite de lideranças nacionais: “Ser convidado por Bolsonaro, Valdemar Costa Neto e Rogério Marinho para reforçar o PL me envaideceu muito. É uma oportunidade de fortalecer a legenda e agregar novas lideranças.”

O ex-governador aproveitou para criticar o atual governo federal e a condução de processos judiciais envolvendo Bolsonaro, questionando a credibilidade de delações e defendendo o ex-presidente. “Ele está sendo extremamente injustiçado, podendo ser condenado sem provas. Como acreditar em um delator que mudou cinco vezes a versão?”, declarou.

Além do simbolismo político, o ato de filiação tem caráter estratégico: Azambuja busca consolidar o PL como força da direita em Mato Grosso do Sul, preparar o partido para as eleições e criar um ponto de união contra o governo Lula, a quem chamou de “inimigo comum”. Ele também criticou a política econômica atual, os juros elevados e a falta de habilidade na condução do comércio exterior, reforçando a necessidade de reformas estruturantes no país.

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*Com informações Correio do Estado

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