Com a iminente filiação do ex-governador Reinaldo Azambuja ao PL, marcada para 21 de setembro, o deputado federal Geraldo Resende deve assumir o comando do PSDB em Mato Grosso do Sul. A transição foi discutida em reunião realizada na segunda-feira (8), que reuniu parlamentares estaduais e federais da sigla.
Resende, que atualmente ocupa a vice-presidência do partido no estado, ficará à frente da sigla até outubro, quando serão definidas as comissões provisórias que organizarão o PSDB local. O foco é manter a competitividade do partido e estruturar chapas para deputados estaduais e federais nas eleições de 2026.
Após a migração de líderes históricos, como o governador Eduardo Riedel, para o PP, a sigla busca reforçar sua base em Mato Grosso do Sul. Entre as estratégias estão convites a parlamentares já eleitos, como Paulo Duarte (PSB) e Pedro Pedrossian Neto (PSD), para integrarem o PSDB.
A deputada estadual Lia Nogueira afirmou que a direção nacional deseja montar chapas tanto para deputados federais quanto estaduais, lembrando que a troca de partidos só será possível na janela partidária de abril de 2026.
Enquanto isso, Azambuja articula levar aliados ao PL, com nomes como Mara Caseiro e Zé Teixeira sendo cotados. Segundo fontes, há 90% de probabilidade de que o ex-governador consiga migrar esses aliados para o partido do ex-presidente Jair Bolsonaro.
O PSDB-MS agora se prepara para reorganizar suas estruturas e manter relevância em um cenário político marcado por mudanças e novas alianças estratégicas.
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*Com informações Midiamax