A sessão ordinária desta quinta-feira (11) na Câmara Municipal de Campo Grande promete embate entre vereadores e prefeitura. Enquanto parlamentares colocam em pauta projetos voltados à saúde e ao lazer da população, o Executivo tenta barrar uma medida que abriria a “caixa-preta” da assistência farmacêutica da Capital.
Entre os projetos em votação está o Voluntários na Saúde, de autoria do vereador Dr. Victor Rocha, que prevê ações preventivas, educativas e de triagem em saúde, conduzidas por profissionais e estudantes da área. Outro destaque é a proposta da vereadora Luiza Ribeiro que obriga a instalação de bebedouros em praças e parques, medida vista como essencial para garantir acesso à água potável em espaços públicos.
O ponto mais polêmico, no entanto, é o veto total da prefeitura ao projeto assinado pelos vereadores Marquinhos Trad e Jean Ferreira, que instituiria o Programa Municipal de Transparência na Assistência Farmacêutica. A proposta buscava assegurar à população informações claras sobre a disponibilidade de medicamentos essenciais na rede pública de saúde.
A justificativa do Executivo para barrar a medida é o suposto “vício de iniciativa” e a alegação de inviabilidade técnica, já que a implantação demandaria investimentos em recursos humanos, tecnológicos e operacionais. Para parlamentares da oposição, o veto soa como tentativa de blindagem e falta de compromisso com a transparência na saúde.
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