Nesta segunda-feira, 21, entram em campo, Gareth Bale (País de Gales), Harry Kane (Inglaterra) e Van Dijk (Holandês). Será o retorno da Holanda aos Mundiais, com elenco e tradição que a credencia a desempenhar um bom papel.
Árbitros Brasileiros que apitam os jogos de hoje:
Inglaterra x Irã: Raphael Claus, Rodrigo Figueiredo e Danilo Manis
Senegal x Holanda: Wilton Pereira Sampaio e os assistentes, Bruno Boschilia e Bruno Pires
Estados Unidos “mais renovado’
Voltam após perder a edição da Rússia. Os três principais jogadores têm menos de 25 anos: Reyna (Borussia Dortmund), McKennie (Juventus) e o grande destaque, Pulisic (Chelsea), de carreira consolidada na Europa.
Após um telefonema do próprio presidente Joe Biden com mensagem de apoio, os Estados Unidos estão preparados para esse retorno. Foram sete edições consecutivas de Copa até ficar de fora da Rússia, em 2018. E o time chega confiante após o título da Copa Ouro em 2021.
Inglaterra “mais preparada”
Na última Copa, foi semifinalista. Na última Euro, vice-campeã. E em 2019, terceiro lugar na Liga das Nações. Este crescimento de relevância no cenário mundial, e o elenco cheio de estrelas no Catar eleva a expectativa sobre o time.
O elenco inglês tem nomes fortes para o setor de ataque, além do já citado Harry Kane (Tottenham), centroavante e líder, figuram no grupo Phil Foden (Manchester City), Jack Grealish (Manchester City), James Maddison (Leicester), Marcus Rashford (Manchester United), Bukayo Saka (Arsenal) e Raheem Sterling (Chelsea).
Irã “polêmica técnico”
A seleção do Oriente Médio tem suas fichas depositadas no atacante Mehdi Taremi, que vive grande fase no Porto, está em sua terceira temporada pelo time português, onde marcou 62 gols e deu 35 assistências em 115 jogos.
No comando, o experiente técnico português Carlos Queiroz, que retornou ao Irã dois meses antes da Copa do Mundo - era ele no comando nas Copas de 2014 e 2018. Gosta de polêmicas, antes da estreia abandonou coletiva, após ser questionado sobre questões de direitos das mulheres do país.
Holanda “nada de velha escola”
Ausência sentida na Copa de 2018, a Holanda retornou sob o comando de Louis Van Gaal, que deixou aposentadoria para reassumir em agosto do ano passado. O técnico mudou o velho esquema 4-3-3.
O talentoso time passou pela fase de grupos da atual Liga das Nações invicto, com cinco vitórias em seis jogos. Desde a volta do treinador, não houve derrotas - em 15 partidas, os holandeses venceram 11 e empataram quatro.
O zagueiro Van Djik, do Liverpool, grande nome da Holanda, faz sua estreia em Copas. O meio-campista De Jong, do Barcelona, é o coração do time. E no ataque, Memphis Depay, ao que tudo indica, inicia na reserva.
País de Gales “histórico”
Depois de 64 anos, País de Gales fez história ao retornar à Copa do Mundo. É o que não tem de tradição. A seleção possui o talentoso líder, Gareth Bale, mas o fato do atacante estar mais apagado no cenário mundial após a saída do Real Madrid para o Los Angeles FC, dos Estados Unidos, não pode ser confundido com fraqueza, já que ele costuma entregar muito bem pela seleção, que sempre foi sua prioridade.
O estilo reativo de jogo esperado de País de Gales terá um encontro interessante com o da seleção norte-americana, de postura mais ofensiva e com a juventude reinando no grupo.
Gareth Bale (País de Gales), Harry Kane (Inglaterra) e Van Dijk (Holandês)