O presidente nacional do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, confirmou que Reinaldo Azambuja assumirá o comando do PL em Mato Grosso do Sul, ficando com a responsabilidade de definir as chapas majoritárias e proporcionais no Estado. A transferência de poder ocorrerá no próximo dia 21, em ato político em Campo Grande, no Ondara Buffet Palace.
Valdemar enfatizou que, desde a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro, tem tratado pessoalmente sobre as candidaturas ao Senado nas 27 unidades da Federação e que a escolha em MS está pacificada, cabendo integralmente a Azambuja decidir os nomes com base em pesquisas qualitativas e quantitativas, sem interferência da executiva nacional.
O dirigente nacional detalhou que a estratégia do PL envolve priorizar a eleição de senadores alinhados à pauta da direita, mantendo a coordenação política com Bolsonaro, que deve opinar sobre candidatos e suplentes. “O objetivo da executiva nacional é eleger dois senadores que tenham afinidade com as pautas da direita para o Brasil”, afirmou Valdemar.
Em Mato Grosso do Sul, Valdemar garantiu que a decisão do PL pelo apoio à reeleição de Eduardo Riedel (PP) já está definida. Quanto ao Senado, caberá a Azambuja escolher entre lançar dois candidatos do PL – ele próprio, Marcos Pollon ou Gianni Nogueira – ou apenas um, abrindo a segunda vaga para aliados do arco da direita e centro-direita, como Gerson Claro (PP) e Nelsinho Trad (PSD).
Valdemar também ressaltou que, em outros estados estratégicos, a executiva nacional continuará acompanhando de perto as negociações, incluindo São Paulo, Santa Catarina, Minas Gerais e Mato Grosso, alinhando candidaturas e composição das chapas proporcionais para fortalecer a presença do PL nas eleições de 2026.
“Mesmo com a prisão domiciliar e a recente condenação de Bolsonaro, seguimos alinhados e concentrados na estratégia eleitoral do partido”, concluiu Valdemar Costa Neto, reforçando seu papel central na definição de caminhos do PL em todo o país.
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*Com informações Correio do Estado
