O grupo que se apresenta como “bolsonarista raiz” em Mato Grosso do Sul parece condenado a repetir o fiasco das últimas eleições: muita retórica, mas nenhuma candidatura competitiva. Mesmo com a sombra de Jair Bolsonaro ainda influenciando parte do eleitorado, as lideranças locais não conseguem sequer chegar a um consenso mínimo sobre nomes viáveis para disputar cargos de peso, como o governo do Estado.
Capitão Contar, João Henrique Catan e Marcos Pollon, os principais expoentes do grupo, não falam a mesma língua. As divergências pessoais se sobrepõem a qualquer projeto coletivo. Contar, por exemplo, segue preso ao nanico PRTB, sem estrutura de campanha nem tempo de TV, o que inviabiliza alianças maiores. Já Catan chegou a ser ventilado como possível aposta de Bolsonaro, mas foi rapidamente descartado após a confirmação da entrada de Reinaldo Azambuja no PL.
Pollon, por sua vez, está ainda mais isolado. Sem laços sólidos com outros parlamentares, sequer mantém diálogo próximo com Rodolfo Nogueira, do mesmo campo político. O resultado é um quadro de desunião, vaidades em disputa e falta de estratégia — cenário que adia, mais uma vez, o sonho de uma candidatura única da direita no Estado.
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*Com informações Investiga MS