O futuro presidente do PL em Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, realizou nesta semana um encontro com o deputado federal Marcos Pollon, último bolsonarista insatisfeito a aceitar dialogar com a nova direção da sigla. A reunião acontece após Pollon perder a presidência do partido em razão de um acordo nacional firmado por Azambuja com o PL, gerando tensão interna.
Durante o encontro, Pollon esclareceu que suas críticas anteriores, nas quais classificou como “canalhas” aqueles que teriam entregado o PL ao PSDB, eram direcionadas apenas a integrantes internos e não à direção nacional. O deputado também reforçou que seu objetivo segue sendo enfrentar o PSDB, que, segundo ele, comprometeu seu trabalho de mais de duas décadas ao implementar políticas de desarmamento.
A conversa seguiu o mesmo tom das reuniões anteriores entre Azambuja e outros bolsonaristas, como João Henrique Catan e Capitão Contar, com promessas de igualdade de condições nas futuras candidaturas para quem permanecer no grupo político. Contudo, não houve garantia de permanência nem definição de acordos concretos, apenas a intenção de superar mágoas e manter a relação em nível político, sem questões pessoais.
Pollon havia presidido o PL antes das eleições municipais, articulando candidaturas em diversas cidades. Com o acordo de Azambuja com Bolsonaro e Valdemar da Costa Neto, perdeu a presidência em julho do ano passado. Na ocasião, Bolsonaro manteve apoio ao candidato do PSDB em Campo Grande, Beto Pereira, e indicou Tenente Portela para assumir o comando local. Quase 20 candidaturas do PL a prefeituras foram retiradas, incluindo a Capital, onde Pollon chegou a se oferecer como candidato.
O encontro sinaliza uma tentativa de reduzir divisões internas e fortalecer a frente da direita em Mato Grosso do Sul, conciliando as lideranças históricas com a nova direção estadual do partido.
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*Com informações Investiga MS