O Republicanos deve ganhar protagonismo nos próximos meses em Mato Grosso do Sul, à medida que lideranças políticas definem em qual partido disputarão a eleição de 2026. O interesse pelo partido se deve à estrutura de campanha, tempo de propaganda política e posicionamento de direita, além da possível candidatura presidencial de Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo.
O grupo liderado por Reinaldo Azambuja (PL) e Eduardo Riedel (PP) vê o Republicanos como opção estratégica para ampliar coligações, enquanto bolsonaristas insatisfeitos com a chegada de Reinaldo ao PL também avaliam a legenda como alternativa. Entre os nomes cotados para migração estão o ex-deputado estadual Capitão Contar (PRTB), o deputado federal Marcos Pollon (PL) e o deputado estadual João Henrique Catan (PL). Contar deseja concorrer ao Senado, Pollon ao Governo do Estado, e João Henrique busca reeleição, sem que os projetos se choquem diretamente, mas podendo enfrentar o grupo governista.
O Republicanos surge ainda como possível terceiro partido na coligação de Riedel e Azambuja, reunindo interesse pelo tempo de propaganda e recursos, pontos estratégicos para ampliar o apoio à chapa. A filiação de Reinaldo ao PL, por sua vez, foi vista como um movimento para impedir que o partido de Bolsonaro lançasse candidato próprio no Estado, gerando descontentamento entre João Henrique e Pollon.
O presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, ignorou as críticas, reafirmou apoio a Riedel e indicou que os insatisfeitos terão que deixar a legenda caso não se alinhem.
No Estado, o Republicanos é comandado pelo deputado estadual Antônio Vaz, que tem dialogado com diversas lideranças para formação de chapa para deputado estadual e federal, sem descartar inclusive o lançamento de candidato ao Senado.
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*Com informações Investiga MS