Em Mato Grosso do Sul, secretários estaduais que planejam disputar cargos nas eleições de 2026 podem deixar suas funções já em dezembro de 2025, antecipando o processo eleitoral e evitando atritos com deputados e aliados. A medida também abre espaço para o novo grupo político do governador Eduardo Riedel (PP), que pretende fortalecer sua participação no governo.
O governador já iniciou conversas com lideranças da União Progressista para garantir participação efetiva do grupo após a saída dos secretários-candidatos. Entre os nomes cotados está o chefe da Casa Civil, Eduardo Rocha (MDB), que pretende retornar à Assembleia Legislativa. A decisão de deixar o cargo ainda em 2025 está alinhada à estratégia do grupo, evitando conflitos com a base governista.
Rocha é esposo da ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), possível candidata ao Senado, que deve apoiar Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o que gera preocupação ao grupo que defende candidatura de oposição ao governo federal.
Outros possíveis candidatos incluem Jaime Verruck, secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, que busca vaga de deputado federal, e Marcelo Miranda, secretário de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania, interessado em disputar novamente uma cadeira na Assembleia Legislativa.
Por outro lado, o secretário de Educação, Hélio Daher, já indicou que não pretende concorrer no próximo ano, mantendo-se fora do processo eleitoral.
A movimentação reforça que a reorganização do governo estadual será decisiva para acomodar alianças, estratégias de campanha e a entrada de novos grupos políticos na gestão de Riedel.
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*Com informações Investiga MS