A filiação do ex-governador Reinaldo Azambuja ao PL em Mato Grosso do Sul gerou um clima de atrito interno. Os deputados Marcos Pollon (federal) e João Henrique Catan (estadual) intensificaram críticas à chegada do ex-tucano, questionando publicamente a mudança de comando da legenda e sugerindo que “as lideranças” do partido teriam favorecido Azambuja, sem citar diretamente Jair Bolsonaro, apontado como o responsável pela negociação.
O posicionamento da dupla, manifestado em redes sociais e eventos políticos, desagradou à cúpula nacional do PL. O presidente do partido, Valdemar Costa Neto, reafirmou que Azambuja terá autonomia total para conduzir a legenda em Mato Grosso do Sul e definir os nomes que integrarão as chapas para as eleições gerais de 2026.
“O Azambuja é quem comanda aqui. Ele tem a maior parte dos prefeitos e é muito respeitado. Quem não aceitar, precisa rever sua posição no partido”, disse Costa Neto, direcionando um recado aos descontentes.
Costa Neto ainda comentou sobre Pollon, que deseja concorrer ao governo, aconselhando paciência:
“O Pollon precisa esperar o momento certo. Agora não é hora de confrontar o governador Riedel.”
Segundo fontes internas, a resistência de Pollon e Catan compromete a organização das chapas para deputado estadual e federal, podendo resultar em exclusão dos dois ou em dificuldades para incluir aliados da nova direção do PL.
Mesmo após conversas privadas de Azambuja com os parlamentares, reforçando a intenção de unir e fortalecer o partido, a dupla continua a se opor, mantendo acesa a tensão interna no PL-MS e revelando desafios para consolidar a liderança do ex-governador na legenda.
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*Com informações Correio do Estado