A sessão ordinária desta terça-feira (30) na Câmara Municipal de Campo Grande promete ir além da mera formalidade legislativa. Quatro projetos de lei entram em pauta, e todos carregam peso político ao tocar em temas sensíveis como inclusão social, saúde mental e atualização digital da gestão pública.
O mais polêmico é o Projeto de Lei 11.374/24, de Clodoilson Pires, que institui cota de 15% para Agentes Comunitários de Saúde em programas de habitação popular. A proposta pode abrir debate acalorado, já que envolve destinação privilegiada de moradias e pressiona a Prefeitura a rever critérios de atendimento em políticas habitacionais.
Na mesma linha de impacto social, a vereadora Luiza Ribeiro busca aprovar a Semana Municipal de Luta Antimanicomial, fortalecendo o discurso em defesa da saúde mental e combatendo estigmas — um campo que vem gerando divisões entre os parlamentares.
Também serão analisados o projeto de Ana Portela, que cria a Semana Campo-grandense da Educação Financeira, e a proposta de Neto Santos e Otávio Trad, que moderniza a legislação de informatização, reconhecendo assinaturas eletrônicas avançadas pelo gov.br. Embora menos polêmicos, ambos reforçam agendas de caráter político, ligadas a temas como consumo consciente e digitalização dos processos públicos.
A sessão ainda terá a participação de Victor Yazbek, coordenador do Centro de Valorização da Vida (CVV), que falará sobre o Setembro Amarelo e a prevenção ao suicídio no trabalho. O convite partiu do vereador Professor Riverton, que usa a tribuna para reforçar sua bandeira de saúde pública.
Receba as principais notícias do Brasil pelo WhatsApp. Clique aqui para entrar na lista VIP do WK Notícias e siga nossas redes sociais.