A sessão desta terça-feira na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul foi marcada por tensão e troca de acusações entre deputados de lados opostos, envolvendo críticas ao PAC, seguro rural e alinhamentos políticos.
O conflito começou quando o deputado Zeca do PT repudiou críticas do presidente da Famasul, Marcelo Bertoni, e cobranças da senadora Tereza Cristina (PP) sobre aumento do seguro rural. Zeca acusou Bertoni de ser “adepto do bolsonarismo radical” e de ter se mantido silencioso diante do governo Bolsonaro, enquanto Tereza, também ligada ao ex-presidente, “não fez nada” durante sua gestão.
Em resposta, o deputado Coronel David (PL) apresentou um repúdio ao repúdio de Zeca, afirmando que a entidade e a senadora trabalham pela defesa dos produtores rurais. A declaração irritou Zeca, que interrompeu o colega e se exaltou, afirmando: “Coronel é coronel lá na polícia. Não vem querer dar ordem aqui. Eu não admito”.
O presidente da Assembleia, Gerson Claro (PP), precisou intervir para restaurar a ordem, lembrando que “aqui não tem coronel e nem ex-governador. É o regimento”. Mesmo assim, a discussão continuou acalorada, com David defendendo a democracia e criticando Zeca por não aceitar pontos de vista diferentes, enquanto o petista ironizou: “As pessoas têm todo o direito de falar a idiotice que quiser e eu sou obrigado a respeitar”.
A sessão evidenciou a polarização política dentro da Casa, tornando o debate sobre políticas públicas do setor rural um palco de embates pessoais e partidários.
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*Com informações Investiga MS