O Republicanos começa a se firmar como o terceiro grande pilar da base governista em Mato Grosso do Sul para as eleições de 2026. Com bom tempo de TV e recursos garantidos, a legenda tem atraído pré-candidatos que se sentem excluídos do espaço político dominado por Eduardo Riedel (PP) e Reinaldo Azambuja (PL).
Entre os nomes que podem reforçar o partido está o deputado federal Beto Pereira (PSDB), que já iniciou conversas com o diretório nacional e com vereadores, inclusive a mais votada de Dourados, Isa Marcondes, conhecida como Cavala. Pereira pode levar consigo o também deputado Dagoberto Nogueira, ampliando a força do Republicanos na formação das chapas proporcionais.
Outro nome de peso que entrou no radar foi Capitão Contar (PRTB), que esteve recentemente com o presidente nacional do partido, Marcos Pereira, e recebeu convite para disputar o Senado. Segundo aliados, Contar ficou entusiasmado com a proposta e deve decidir sua filiação nas próximas semanas.
O presidente estadual do Republicanos, Antônio Vaz, confirmou que a meta é ousada: eleger três deputados estaduais, dois federais e um senador. O movimento, no entanto, ameaça a tentativa de Riedel e Reinaldo de restringir a coligação governista a apenas três siglas — uma meta que se mostra cada vez mais difícil diante da resistência de partidos como o MDB e do próprio PSDB, que ainda pressiona por espaço.
Além da estrutura e dos recursos, o Republicanos aposta no prestígio do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, possível candidato à Presidência da República, como trunfo para consolidar sua presença no cenário político sul-mato-grossense.
Assim, o partido se posiciona como uma alternativa competitiva e estratégica dentro do tabuleiro eleitoral do Estado, rompendo a aparente hegemonia do PP e PL e abrindo novas frentes na corrida pelo poder em 2026.
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*Com informações Investiga MS
