O Partido dos Trabalhadores (PT) começa a desenhar sua estratégia para as eleições de 2026 com o desafio de manter as duas cadeiras que ocupa atualmente na Câmara dos Deputados. O partido, que tem como representantes Vander Loubet e Camila Jara, passa por uma reformulação interna após o anúncio de que Vander, após seis mandatos consecutivos, não tentará a reeleição, mas disputará uma vaga no Senado.
Para suprir essa lacuna, o PT aposta em nomes de peso e experiência. Entre eles está o ex-deputado federal Fábio Trad, recém-filiado ao partido, que pretende retornar à Câmara. No entanto, lideranças petistas tentam convencê-lo a disputar o governo do Estado, o que poderia mudar completamente a configuração da chapa.
Diante dessa indefinição, o partido já articula outras opções para a disputa. Dois ex-deputados federais devem entrar na corrida: João Grandão, que permanece filiado ao PT, e Antônio Carlos Biffi, que deixou a legenda, mas foi convidado a retornar para tentar uma vaga no Congresso.
Além deles, o grupo aposta na entrada do empresário Carlos Bernardo, dono da Universidade Central do Paraguai e ex-candidato a prefeito de Ponta Porã pelo PDT, que obteve 15,97% dos votos na última eleição. O nome de Bernardo é visto como uma tentativa de ampliar o alcance eleitoral do PT em novas regiões e segmentos sociais.
Com as movimentações em andamento, o partido busca equilibrar renovação e experiência para garantir representatividade em Brasília e fortalecer seu projeto político em Mato Grosso do Sul.
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*Com informações Investiga MS