O governo federal avança no Congresso para recuperar a receita perdida com a derrubada da medida provisória que aumentava o IOF, e o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), confirmou nesta quinta-feira (23) que a votação do pacote começará na próxima semana.
A proposta, capitaneada pelo ministro da Fazenda Fernando Haddad, inclui corte de despesas, redução de benefícios tributários e taxação de casas de apostas e fintechs, medidas que prometem impacto direto em setores estratégicos da economia. Segundo apuração, a celeridade na votação estaria atrelada ao pagamento de emendas, prometido pela ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, durante reunião na residência oficial da Câmara.
“É a pauta da Casa. O governo está decidindo o que vai usar nessa questão para repor o que foi perdido na medida provisória”, afirmou Motta, ressaltando que propostas mais complexas, como cortes lineares de 10% em isenções tributárias, ainda não têm data para discussão.
Especialistas alertam que a medida mostra pressão política sobre o Legislativo para aprovar rapidamente medidas que mexem no bolso de empresas e cidadãos, enquanto o governo busca fechar as contas públicas e cumprir a meta fiscal de 2025.
O pacote evidencia a dependência do Executivo de medidas rápidas sobre contribuintes e setores econômicos específicos, usando promessas de emendas como incentivo político para acelerar a aprovação, em um cenário de aperto fiscal e aumento da carga tributária.
Receba as principais notícias do Brasil pelo WhatsApp. Clique aqui para entrar na lista VIP do WK Notícias.
*Com informações Metrópoles