
Em meio às articulações para a eleição de 2026, o governador Eduardo Riedel (PP) articula movimentos que podem impactar o tabuleiro político de Mato Grosso do Sul. Além de buscar a reeleição, objetivo que só seu antecessor Reinaldo Azambuja (PL) conseguiu, Riedel estuda apoiar Simone Tebet (MDB) em sua provável candidatura ao Senado.
Nos bastidores, o gesto é visto como reconhecimento pelo papel da ministra na viabilização de investimentos e repasses federais que ajudaram a equilibrar as contas do Estado. Segundo interlocutores, o governador poderia atuar para consolidar o apoio do eleitorado local a Tebet, caso ela confirme a disputa por uma das vagas ao Senado.
A estratégia de Riedel busca formar uma aliança ampla, que inclua forças de direita, centro e esquerda — repetindo a fórmula que o levou à vitória em 2022, quando contou com o apoio do PT no segundo turno. Tebet, por sua vez, mantém alta visibilidade nacional e presença constante em Mato Grosso do Sul em agendas do governo federal, fatores que a tornam uma parceira política estratégica.
No entanto, a aproximação causa desconforto em setores da direita, especialmente PP e PL, que cobram uma definição sobre quem ocupará o segundo espaço da chapa ao Senado, enquanto Azambuja desponta como favorito para a primeira vaga.
Outros nomes já se movimentam em busca das vagas ao Senado, incluindo Nelsinho Trad (PSD), Vander Loubet (PT), Gerson Claro (PP), Capitão Contar (PRTB), Marcos Pollon (PL) e Gianni Nogueira, vice-prefeita de Dourados. Pesquisas recentes indicam que as intenções de voto ainda são voláteis, abrindo espaço para arranjos políticos estratégicos.
Mesmo sem declarações públicas de apoio, Riedel mantém boa relação com Tebet, reforçando que a aproximação combina reconhecimento institucional e pragmatismo eleitoral, potencializando a importância da possível aliança na eleição de 2026.
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*Com informações Pauta Diária