Quarta, 29 de Outubro de 2025

Simone Tebet ignora convite de Alckmin e confirma: vai disputar o Senado por Mato Grosso do Sul

Mesmo com convite do PSB e cotada para vice de Lula, ministra mantém lealdade ao MDB e adia qualquer decisão política para 2026

29/10/2025 às 08h49
Por: Tatiana Lemes
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Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Após o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) afirmar que seria uma “honra” receber Simone Tebet (MDB) em seu partido e elogiá-la como possível candidata ao Senado por São Paulo, a ministra do Planejamento foi categórica: não vai mudar de legenda nem de estado.

“Não houve mudança alguma. Sei que o PSB está de portas abertas, mas sigo no MDB e em Mato Grosso do Sul”, afirmou a ministra, destacando que ainda não tratou do tema diretamente com Alckmin.

Tebet explicou que qualquer decisão sobre 2026 só será tomada após janeiro, já que até o fim do ano está envolvida com compromissos oficiais, como a COP30 e a votação do Orçamento da União. “Em janeiro terei tempo e pesquisas em mãos para avaliar o melhor caminho”, disse.

Segundo ela, caso confirme a candidatura, disputará o Senado pelo MDB, partido ao qual é filiada, representando seu estado natal.

Cotada para ser vice de Lula

Além da disputa pelo Senado, Simone Tebet também é apontada como possível vice na chapa de reeleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O senador Jaques Wagner (PT-BA), um dos principais aliados do presidente, chegou a sugerir seu nome caso Alckmin decida concorrer ao governo de São Paulo.

“Minha opinião é manter a atual chapa. Mas, se houver mudança, Tebet seria uma excelente opção por dialogar com vários segmentos”, declarou Wagner.

Ao comentar a possibilidade, Simone afirmou que tudo ainda é especulação: “Se o Jaques Wagner cogitou meu nome, é porque conversou com o presidente. Ainda há muito a ser discutido até o início do próximo ano.”

Liderança nas pesquisas

De acordo com levantamento da AtlasIntel, Simone Tebet aparece na liderança da corrida ao Senado por São Paulo, com 22,1% das intenções de voto, seguida por Fernando Haddad (19,7%) e Eduardo Bolsonaro (14,8%).

Mesmo assim, a ministra reafirma que seu foco permanece em Mato Grosso do Sul, reforçando sua identidade política e seu vínculo com o eleitorado local.

Vista como uma das figuras mais estratégicas do governo Lula, Tebet continua sendo cortejada por diferentes alas políticas — mas, por ora, mantém a postura firme de quem não pretende abandonar suas origens nem o MDB.

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*Com informações Correio do Estado

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