
O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) voltou a mirar a Prefeitura de Bonito, administrada por Josmail Rodrigues (PL). Nesta sexta-feira (7), o Grupo Especial de Combate à Corrupção (Gecoc) deflagrou uma nova ação no município, com apoio do Gaeco e da Polícia Militar, em mais um capítulo das investigações sobre possíveis esquemas fraudulentos na administração municipal.
Moradores registraram imagens da movimentação policial, mas ainda não há confirmação se a ofensiva integra uma nova etapa da Operação Águas Turvas, deflagrada em outubro, ou se se trata de uma nova operação. Na primeira fase, quatro pessoas foram presas e 15 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Bonito, Campo Grande, Terenos e Curitiba (PR).
Na ocasião, o MP revelou que uma organização criminosa vinha fraudando licitações de obras e serviços de engenharia desde 2021, manipulando concorrências e direcionando contratos públicos a empresas de fachada. Segundo o órgão, os valores investigados já ultrapassam R$ 4,3 milhões.
As apurações indicam que servidores e empresários atuavam em conluio, compartilhando informações privilegiadas e combinando resultados para garantir o sucesso do esquema em troca de propina.
O nome da operação, “Águas Turvas”, faz alusão ao contraste entre as águas cristalinas que tornaram Bonito famoso e a falta de transparência que, segundo o Ministério Público, marcou a gestão municipal.
A nova fase da investigação promete ampliar o cerco sobre os suspeitos e revelar novas ramificações do suposto esquema de corrupção que manchou a imagem de um dos principais destinos turísticos do país.
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*Com informações Investiga MS