Sábado, 13 de Setembro de 2025

Barroso defende “regulação” e “monitoramento” das mídias e diz que não é “censura”

De acordo com o magistrado a medida visa proteger a "democracia" de ameaças

24/02/2023 às 12h37
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Barroso defende a Censura, mas prefere falar em
Barroso defende a Censura, mas prefere falar em "regulação"

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), que defende abertamente a regulação das mídias e defende que essa “tese” é o oposto da censura, se manifestou na quinta-feira (23), e entra em contradição quando diz que o ódio, a mentira deliberada e a desinformação viraram ameaças para a democracia e para os direitos fundamentais - essa tese vale apenas para a esquerda.

O magistrado propõe ainda que para estabelecer níveis de responsabilização das plataformas digitais, é necessário promover a moderação de conteúdos como desinformação, mentira deliberada, teorias conspiratórias e os discursos de ódio.

Censura

“Nós precisamos aprovar um estatuto da internet moderado. A ênfase tem de ser na autorregulação e no monitoramento por um órgão independente, externo e não governamental – mas é preciso que haja um arcabouço legal mínimo. Há um projeto em discussão no Congresso e é preciso ter cuidado para ele não ser desidratado. E todas as democracias do mundo estão discutindo isso“, argumentou o ministro do Supremo.

“No primeiro nível, que haja claramente o cometimento de um crime como terrorismo, como pedofilia, como ameaças à democracia, as plataformas devem ter o dever de cuidado inclusive pelos seus algoritmos, para retirarem esses conteúdos“, declarou e, em seguida, prosseguiu dizendo: “a segunda regra, seria quando haja clara violação de direito de alguém, por exemplo, compartilhamento de imagens íntimas sem autorização, ou uma violação de direitos autorais, as plataformas devem retirar o conteúdo após a primeira notificação extrajudicial . Basta o interessado comunicar que está sendo vítima daquela violação“.

“No fundo, estamos enfrentando uma guerra da verdade contra a mentira, da verdade contra o descrédito, do bem contra o mal. O maior problema é que o mal às vezes se disfarça como bem, fingindo ser liberdade de expressão. E o bem corre o risco de ser pervertido se for transformado em arbitrariedade. O equilíbrio adequado é vital para que a proteção necessária da liberdade de expressão contra os males da desinformação e do ódio não abram caminho para a censura”, concluiu.

A tese de regulação e monitoramento das redes sociais só é válida para censurar a direita ou àqueles que questionarem a administração do Governo Federal e a trupe do PT. E, nem ouse falar da condenação de Lula através da Lava Jato, que corre o risco de ser preso. Na verdade, findou-se a democracia!

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