
O ex-presidente Jair Messias Bolsonaro pegou a economias do país totalmente destruída, conforme os dados do IBGE, mas em 2021 foi marcado como o ano da virada, apresentando um dos maiores PIBs dos últimos 10 anos na história do Brasil, mesmo enfrentando a crise duante a pandemia e a guerra da Ucrânia.
Em 2022, a economia brasileira apresentou mais um crescimento de 2,9%, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na quinta-feira (2).
A soma de 2021 e 2022 tiveram um dos maiores PIBs dos últimos 10 anos, com crescimento de 7,9%.
No quarto trimestre de 2022, o indicador teve recuo de 0,2% em comparação com o período imediatamente anterior. A expectativa do mercado era de queda de 0,2% na comparação trimestral e alta de 2,2% no ano, segundo pesquisa da Reuters.
Em valores correntes, o PIB, que é a soma dos bens e serviços finais produzidos no país, totalizou R$ 9,9 trilhões.
O crescimento do PIB em 2022 foi puxado pelos setores de serviços (4,2%) e indústria (1,6%), destaca o IBGE. Juntos, os dois representam cerca de 90% do indicador.
“Desses 2,9% de crescimento em 2022, os Serviços foram responsáveis por 2,4 pontos percentuais. Além de ser o setor de maior peso, foi o que mais cresceu, o que demonstra como foi alta a sua contribuição na economia no ano”, analisa Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE.
