
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) encerrou o ano de 2022 com um lucro líquido recorde de R$ 12,5 bilhões, um aumento de 46,2% em relação ao ano anterior, que teve um lucro de R$ 8,6 bilhões.
O lucro contábil, que leva em conta efeitos extraordinários, foi ainda mais impressionante, atingindo R$ 41,7 bilhões, impulsionado principalmente pelos dividendos pagos pela Petrobras ao BNDES, totalizando R$ 17,2 bilhões.
A reavaliação das ações da JBS também contribuiu para o aumento do resultado, somando R$ 6 bilhões.
Desinformado, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, disse que ainda precisa discutir com o Ministério da Fazenda sobre o volume de dividendos a serem pagos à União, já que no ano passado, cerca de 60% do lucro líquido foi destinado ao governo.
Ele demonstra não entender nenhum pouco como funciona a política de dividendos.
Apesar do lucro recorde no Governo Bolsonaro, Mercadante teceu criticas por ser favoravel a política de empréstimos. Sem conhecimento, alegou que houve menos desembolsos em 2022 em relação a 2015, quando seu partido governava o país e usava o banco para fazer empréstimos internacionais.
Ele afirmou que pretende aumentar os desembolsos de 1% do PIB para 2%, e ressaltou que o papel de um banco de desenvolvimento não é financiar o Tesouro nessa proporção, escala e velocidade. “Esses mecanismos que estão aí precisam ser revisitados e revistos”, afirmou.