Em pronunciamento nesta terça-feira (14), o senador Magno Malta (PL-ES) defendeu a instalação de uma comissão parlamentar mista de inquérito para investigar os ataques aos prédios dos três poderes ocorridos em 8 de janeiro, em Brasília.
"Nós podemos desfazer todas essas coisas com a CPMI. Quebraremos sigilos, ouviremos pessoas. E essa CPMI revelará realmente quem são os baderneiros. Imagino que parte sejam os mesmos de 2016, que botaram fogo na Esplanada", disse.
O senador criticou a prisão dos bolsonaristas que acampavam em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília, negando que tenham participado de atos terroristas.
"Você não prende um terrorista por 60 dias. Se o Brasil tivesse esse tanto de terrorista, nós seríamos piores do que o Hezbollah, nós seríamos piores do que o Isis! Um país desse tamanho com tantos terroristas seria explosão de prédio e de banco todo dia! De onde saiu isso? Narrativa", afirmou, frisando que muitos presos por participação nas manifestações estão sendo liberados.
Recorde os Atos de Vandalismo em 2016
Mobilizados pela CUT e outras 17 organizações simpáticas ao PT, a Lula e a Dilma Rousseff, cerca de 10 mil manifestantes reuniram-se defronte do Congresso para protestar contra a emenda constitucional que ficou conhecida como PEC do teto dos gastos públicos.
O ato terrorista deixou um rastro de vandalismo e destruição que contribuiu para o déficit público. Depredaram-se vidraças e lâmpadas de ministérios. Na pasta da Educação, danificaram-se também móveis, espelhos e caixas eletrônicos.
Destruíram-se banheiros químicos usados por trabalhadores e turistas que frequentam a Esplanada. Picharam-se prédios públicos. Não foram poupados da pichação nem a Catedral de Brasília nem o Museu da República. Um veículo da TV Record foi virado de ponta-cabeça. Incendiaram-se pelo menos dois carros particulares.
Parlamentares petistas ficaram a favor dos terroristas e acusam a polícia de truculência. A Polícia Militar de Brasília informa que apenas reagiu contra vândalos que estavam equipados inclusive com coquetéis molotov.
Em texto veiculado no site da CUT de Brasília na véspera do protesto, o secretário-geral da entidade, Rodrigo Rodrigues, declarou ao público e autoridades apoio as ações de vandalismo:
"Sabemos que Temer tem a maioria na Câmara e no Senado. Mas não podemos apenas aceitar isso. Nosso papel é ir às ruas e repudiar mais esse golpe em cima da sociedade. Por isso, a CUT trará trabalhadores de todo o Brasil para avermelhar as ruas de Brasília em defesa de um país mais justo e igualitário. Não ao retrocesso."
No mesmo texto, a CUT reproduziu manifestação feita pela União Nacional dos Estudantes nas redes sociais:
"Dia 29 de novembro é dia de ocupar as ruas de Brasília e lutar contra a PEC 55 (teto dos gastos), contra a MP 746 (reforma do Ensino Médio) e o projeto de lei da Mordaça (Escola Sem Partido). Seremos milhares por nenhum direito a menos." A União Brasileira dos Estudantes Secundaristas ecoou: "Estamos preparando uma das maiores manifestações da história do movimento estudantil."
"O que se viu no dia, na Esplanada dos Ministérios nada teve a ver com uma manifestação democrática. O que desceu a Esplanada foi um grupo corpulento de bandoleiros. Chamar os integrantes desse grupo de vândalos é pouco. São bandidos", diziam os jornais.
Veja logo abaixo algumas imagens do Ato de Vandalismo de 2016, provocado por petistas. Observe que é muito semelhante com o que ocorreu nos Três Poderes em 8 de janeiro.
Talvez, justifique o motivo de Luiz Inácio Lula da Silva não querer que investiguem e descubram os verdadeiros culpados nos atos de terrorismo, já que os manifestantes "Patriotas" sempre agiram pacificamente em frente aos Quartéis, e na verdade cairam numa armadilha, onde muito inocentes foram presos e soltos por não serem culpados.