Sábado, 13 de Setembro de 2025

Lula consegue impedir CPI dos atos de 8 de janeiro

Quatro senadores recuaram, outros deixaram "caducar"

20/03/2023 às 15h46 Atualizada em 20/03/2023 às 15h46
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Senadora Soraya Thronicke (União Brasil-MS) reuniu somente 15 assinaturas
Senadora Soraya Thronicke (União Brasil-MS) reuniu somente 15 assinaturas

Após intensa mobilização do governo Lula (PT), a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos atos de 8 de janeiro no Senado foi esvaziada, restando apenas 15 senadores, dos 27 necessários para instalação da Comissão.

O prazo finalizou sem que o colegiado conseguisse o apoio necessário. A autora da CPI, senadora Soraya Thronicke (União Brasil-MS), reuniu somente 15 das 27 assinaturas exigidas.

Na lista dos parlamentares que apoiavam a investigação estão:

  • Alessandro Vieira (PSDB)
  • Marcos do Val (Podemos)
  • Omar Aziz (PSD)

Quatro senadores retiraram seus nomes, entre eles:

  • Humberto Costa (PT-PE)
  • Leila Barros (PDT-DF)
  • Fabiano Contarato (PT-ES)
  • Randolfe Rodrigues (Rede-AP)

Outros senadores não retiraram de fato seus nomes, mas deixaram o assunto caducar. Entre eles, Jorge Kajuru, líder do PSB no Senado.

 A CPI chegou a ter 38 assinaturas, entretanto, o Palácio do Planalto conseguiu convencer parlamentares a retirarem seus nomes. Entre os que recuaram estão Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Humberto Costa (PT-PE), Leila Barros (PDT-DF) e Fabiano Contarato (PT-ES).

O líderes lulistas defendiam que a CPI poderia atrapalhar o avanço de pautas prioritárias no Senado.

Fixado pelo presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o prazo para a instalação da CPI era até a última sexta-feira (17).

O líder do Senado pontuou que o pedido anterior com as 38 assinaturas perdeu a validade em razão da posse dos novos parlamentares, em fevereiro.

Thronicke chegou a recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que Pacheco fosse obrigado a instalar a CPI, mas não obteve sucesso.

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