O ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, criticou a juíza Gabriela Hardt, da 9ª Vara Federal de Curitiba, responsável por suspender o sigilo da decisão que levou à operação da Polícia Federal (PF) contra integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) que planejavam realizar ataques contra servidores públicos e autoridades, dentre eles o senador Sergio Moro (União Brasil-PR).
Em suas redes sociais, Pimenta publicou: “Gabriela Hardt acaba expondo as investigações e, consequentemente, atrapalhando-as, já que as apurações seguem em curso e tratam de um tema sensível, que é o das organizações criminosas. Seu objetivo foi ajudar a PF?”.
Na quinta-feira (23), Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mais uma vez atacou Sérgio Moro, dizendo ser “mais uma armação” de Moro, sendo que o próprio petista revelou o desejo de vingança contra o senador um dia antes da prisão de membros da maior faccção criminosa do país, PCC, que planejavam a morte de Moro e seus familiares. O petista chegou a falar que seu maior desejo era "f*der com o Moro".
Em sua fala, Lula pode responder criminalmente por calúnia e difamação, após atacar a magistrada:
“Até fiquei sabendo que a juíza não estava nem em atividade quando deu o parecer para ele. Isso a gente vai esperar, eu não vou ficar atacando ninguém sem ter provas. Eu acho que é mais uma armação. Se for, ele vai ficar mais desmascarado ainda e eu não sei o que ele vai fazer da vida se continuar mentindo do jeito que está", disparou raivosamente o petista.
Gabriela Hardt foi a juíza que substituiu Sergio Moro em 2018 na Lava Jato, quando este pediu exoneração da 13ª Vara Federal de Curitiba para assumir o Ministério da Justiça no Governo Bolsonaro.
Hardt também foi responsável pela sentença de 2019 que condenou Lula em processo referente a um sítio de Atibaia. Já Moro, foi no caso do triplex do Guarujá em 2017.
As sentenças contra Lula foram anuladas posteriormente pelo Supremo Tribunal Federal (STF), mesmo com provas.