Dilma Rousseff foi eleita para a presidência do Novo Banco do Desenvolvimento (NDB), Banco do Brics, nesta sexta-feira, 24
O conselho de governadores do banco, formado pelos ministros da Fazenda dos países fundadores do NDB, mais os representantes dos quatro novos integrantes (Bangladesh, Emirados Árabes Unidos, Egito e Uruguai) se reuniram por videoconferência para votar a indicação da petista.
A ex-presidente foi sabatinada pelas autoridades estrangeiras ao longo deste mês, depois que o NDB comunicou o início da troca de comando. Indicada por Luiz Inácio Lula da Silva, como candidata única.
Ela ficará no cargo para completar o mandato brasileiro, até julho de 2025, e deve tomar posse no cargo no dia 29, durante a viagem de Lula à China.
No cargo, a petista vai receber cerca de R$ 300 mil mensais, mais de R$ 3,6 milhões por ano.
A condução de Dilma ao cargo de presidente do NBD aconteceu após pressão governo brasileiro para remoção do economista Marcos Troyjo, que estava na instituição desde 2020. A renúncia de Troyjo aconteceu em 10 de março.
Lula defendeu a indicação de Dilma para presidir o Banco dos Brics. “A Dilma é uma figura extraordinária”, disse Lula. “Ela é muito competente tecnicamente. Se for presidente do Brics, será uma coisa maravilhosa para o Brics e para o Brasil.”
Atualmente, a instituição financeira tem uma carteira que soma US$ 32,8 bilhões, financiados em 96 projetos pelo mundo. A meta, segundo relatório divulgado banco, é investir mais cerca de US$ 30 bilhões até 2026.
Xangai, na China, sede do NBD