O Governo Lula sempre teve laços estreitos com a Petrobras durante os mandados anteriores, e agora não seria diferente.
Em busca de petróleo coloca em risco a foz do rio Amazonas, sem se preocupar com os riscos ambientais, conforme o Ibama.
A atual presidência indicada pelo petista, está em busca de licenciamento do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e de Recursos Naturais Renováveis) para iniciar a perfuração da foz do rio Amazonas em busca de petróleo, mesmo sem a realização de um estudo ambiental completo recomendado pelo órgão.
Lula já iniciou o seu mandato com um recorde histórico, onde a Amazônia apresentou um dos maiores desmatamentos desde 2015, conforme a matéria neste link.
Em um parecer técnico emitido pelo instituto em janeiro deste ano, foi concluído que são necessárias informações complementares e providências adicionais para prosseguir com o processo de licenciamento ambiental.
Uma das principais considerações apresentadas no parecer técnico é:
Este estudo, que é um instrumento complementar, é de competência conjunta do Ministério de Minas e Energia e do Meio Ambiente e analisa se a região, e não só o bloco específico da perfuração, é apta ou não para ser explorada, levando em conta as características do meio ambiente.
Apesar das preocupações apresentadas, a Petrobras argumenta em uma manifestação anexada ao processo de licenciamento que:
"A fase de perfuração é apenas preliminar e de curta duração, com o objetivo de averiguar a existência de uma reserva no subsolo."
A refinaria também afirma que os impactos ambientais só aconteceriam nas fases seguintes da operação, como na instalação de bases e na própria extração do petróleo, e por isso, não deveriam ser considerados neste momento do licenciamento.
Impactos Ambientais
No entanto, a manifestação do Ibama destaca a importância da realização de estudos ambientais completos antes de qualquer atividade ser iniciada, especialmente a AAAS.
O Ibama conclui que a falta de uma avaliação ambiental estratégica e de um estudo de área sedimentar pode levar a sérios impactos ambientais em uma região tão importante quanto a foz do rio Amazonas.