
O Governo Federal definiu as taxas de reajuste no preço dos medicamentos a partir deste 1º de abril, que sofrerão um aumento de até 5,6%.
A medida foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) e os índices de reajuste são atualizados anualmente, de acordo com os cálculos realizados pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed).
A medida publicada pode afetar os valores praticados nas farmácias. Quem define os preços é a Cmed, e determina o valor máximo que cada remédio pode atingir no mercado, e não age como tabelamento de preços.
O Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma) afirmou que os últimos anos foram “atípicos” para o setor, especialmente devido à pandemia causada pelo coronavírus e diante da incidência de sintomas pós-Covid, que impulsionaram os preços.
A guerra da Ucrânia também elevou gastos com logística, informou o sindicato. Mesmo reajustando preços pelo índice autorizado ou sendo obrigadas a reduzir descontos em alguns produtos, várias indústrias farmacêuticas fecharam o balanço de 2022 com margens reduzidas.