O estado do Maranhão vem sofrendo com fortes chuvas nos últimos dias, deixando pelo menos 64 municípios em situação de emergência.
Alguns locais registraram transbordamento dos rios e alertas para deslizamentos de terra foram enviados aos moradores. Na capital, São Luís, ao menos 70 áreas de risco estão sob monitoramento.
Autoridades estimam que mais de 35 mil famílias tenham sido afetadas pelas tempestades, com mais de 7 mil pessoas desabrigadas ou desalojadas.
Em algumas regiões, há falta de combustíveis e alimentos. Por isso, ações de arrecadação de água, alimentos, roupas e outros itens foram promovidas para ajudar a população.
O Aeroporto Marechal Hugo da Cunha Machado, único na capital maranhense, foi tomado pela água após ficar sem energia. Parte do saguão de atendimento aos passageiros foi inundada e voos que partiam ou chegavam à região tiveram que ser cancelados.
Luiz Inácio Lula da Silva sobrevoou, no domingo, 10, os locais afetados pelas enchentes no Maranhão.
Durante a visita à região do rio Mearim, Lula falou com a imprensa e afirmou que, apesar de ficar chateado com os acontecimentos, as pessoas devem agradecer a Deus pela chuva, pois ela encheu os lagos e as hidrelétricas do país.
“E a gente, às vezes, fica chateado, mas temos que agradecer a Deus pela chuva porque muitas vezes o Brasil está precisando de chuva. Neste ano, a gente não vai ter problema de energia porque todos os lagos, hidrelétricas estão tudo cheio”, declarou o petista.
Ao apontar uma das causas do problema, Lula colocou a responsabilidade sobre a população, afirmando que ela precisa ser convencida de que não é possível construir moradias em regiões suscetíveis a enchentes.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, seis pessoas já morreram em decorrência dos alagamentos no Maranhão.
