O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), anunciou há pouco para a mídia que a pedido do presidente Lula, o governo voltará atrás e não irá taxar compras da China, de pessoa física, até US$ 50.
Segundo o ministro, a taxação ainda pode acontecer, mas farão de forma adequada administrativamente.
“A isenção não vai deixar de existir para pessoa física. Mas o presidente [Lula] nos pediu ontem para tentar resolver isso do ponto de vista administrativo”, disse. O objetivo deve ser aumentar a fiscalização para evitar fraudes e contrabando, indicou o ministro, citando que uma grande empresa estaria se valendo de brecha para burlar a lei e causar a concorrência desleal. “Vamos usar o poder de fiscalização da Receita Federal, sem a necessidade de mudar a regra atual”, afirmou Haddad.
O assunto tomou as redes sociais na última semana, entre apoiadores e opositores. A pressão contra o governo foi evidente, já que essa taxação prejudicaria a pessoa física e não apenas pessoas jurídicas como era a intenção do governo.