Quinta, 04 de Setembro de 2025
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Redesignação de sexo: ex-trans processa clínica que removeu seus seios

De acordo com ela, o acompanhamento psicológico falhou e ela foi diagnosticada com disforia de gênero e encaminhada para cirurgia já na segunda consulta

15/09/2023 às 11h26 Atualizada em 15/09/2023 às 11h54
Por: Tatiana Lemes
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Foto: Arquivo Pessoal para o DailyMail
Foto: Arquivo Pessoal para o DailyMail

Após passar pelo processo de redesignação de sexo e remover os seis aos 16 anos, Luka Hein, de 21 anos, está em processo de transição de gênero. Já na adolescia ela se identificou como homem trans.

Agora, arrependida, a moradora de Minnesota, nos Estados Unidos, resolveu processar os médicos que fizeram a cirurgia. A mulher afirma que descobriu que era uma pessoa trans porque passou a consumir conteúdo de influenciadores trans nas redes sociais. Dessa forma, ela passou a entender que também tinha nascido com o sexo errado.

De acordo com ela, o acompanhamento psicológico falhou e ela foi diagnosticada com disforia de gênero e encaminhada para cirurgia já na segunda consulta.

“Eu estava passando pelo período mais sombrio e caótico da minha vida e, em vez de receber a ajuda que precisava, esses médicos transformaram esse caos em realidade”, disse.

Agora Hein está processando uma clínica em Nebraska, com acusações de negligência médica e pede indenização. Ela afirma que os impactos e as consequências a longo prazo não foram informados à época.

O processo tem 28 páginas e fala até que ela voltou na clínica para dizer que estava arrependida e foi aconselhada a passar por um médico de saúde mental.

“Eu fui basicamente deixada de lado”, lamentou a jovem que já se apresenta como mulher, seu sexo biológico.

Entre as principais queixas dela estão as cicatrizes permanentes causadas pela remoção dos seios e a voz que ficou modificada por conta dos hormônios.

“Os médicos não deveriam se comportar dessa maneira com crianças ou famílias vulneráveis, ponto final. Os médicos não deveriam mutilar e desfigurar permanentemente as crianças, ponto final, sem alguma necessidade médica – disse Luka Hein, que é totalmente contrária aos procedimentos de mudança de sexo em crianças e adolescentes.

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