Nesta segunda-feira (16), o gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, negou a informação de que haja um cessar-fogo na Faixa de Gaza.
Em um comunicado, o governo afirmou que “atualmente não há nenhum cessar-fogo nem ajuda humanitária na Faixa de Gaza em troca da saída de estrangeiros”, como a imprensa destacou.
Anteriormente, os meios de comunicação informaram que Israel havia concordado com a cessação das hostilidades a partir das 9h (horário local, 3h de Brasília), em um acordo estabelecido com Egito e Estados Unidos.
Salama Maruf, chefe do Gabinete de Informação do Governo de Hamas em Gaza, indicou, por sua parte, que não recebeu qualquer notificação ou confirmação das autoridades interessadas sobre uma possível trégua humanitária na zona.
Apesar do desmentido do gabinete do premiê, a imprensa israelense notou nesta segunda que vários ministros do Likud, partido de Netanyahu, se opõem “veementemente” a um cessar-fogo em Gaza que permita a entrada de ajuda pela passagem de Rafah, na fronteira com o Egito.
Também nesta segunda-feira o Egito pretende abrir a passagem de Rafah, que liga a Faixa de Gaza à Península egípcia do Sinai, para a entrada de ajuda humanitária e a saída de estrangeiros do enclave palestino.
De acordo com a Agência EFE, fontes especificaram que, com esta abertura, entrará “ajuda árabe e egípcia” na Faixa de Gaza e permitirá a saída dos estrangeiros.
O secretário de Estado americano, Antony Blinken, deverá chegar hoje a Israel, visitando a zona pela segunda vez em uma semana, como parte dos contatos diplomáticos para enfrentar a crise na região. Entretanto, Israel continua acumulando tropas perto de Gaza, preparando uma iminente invasão terrestre da Faixa, em retaliação ao ataque do Hamas no último dia 7 de outubro.
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