Segunda, 01 de Setembro de 2025
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Hezbollah faz intenso ataque no Norte de Israel

Ao menos 34 foguetes foram disparados do Líbano pelo grupo terrorista Hezbollah, que apoia o Hamas

28/12/2023 às 09h14 Atualizada em 28/12/2023 às 12h39
Por: Tatiana Lemes
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Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

A cidade de Kiryat Shmona e o kibutz costeiro Rosh Hanikra, no Norte de Israel, sofreram nesta quarta-feira (27) o mais intenso bombardeio desde o início da guerra em 7 de outubro.

Ao menos 34 foguetes foram disparados do Líbano pelo grupo terrorista Hezbollah, que apoia o Hamas. Vários edifícios residenciais ficaram danificados, mas não houve feridos.

O governo israelense já havia evacuado a maioria dos prédios na região. Israel respondeu com um contra-ataque aéreo no sul do Líbano.

O grupo terrorista Hezbollah afirmou que 18 foguetes lançados contra o kibutz Rosh Hanikra tinham como alvo a base naval israelense.

Conforme Israel, pelo menos seis projéteis teriam sido interceptados pelo sistema de defesa aérea Iron Dome. Vários outros teriam caído em áreas abertas.

O Hezbollah declarou ter lançado um total de 30 foguetes contra o município de Kiryat Shmona. As autoridades locais disseram, porém, ter registrado, pelo menos 16 projéteis disparados contra a cidade.

O tenente general Herzi Halevi, chefe do Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel (FDI), visitou a região logo depois do bombardeio.

“Nossa primeira tarefa é garantir o retorno seguro dos residentes, e isso levará tempo”, afirmou. “Hoje, aprovamos uma variedade de planos para o futuro, e precisamos estar prontos para uma ofensiva, se necessário”.

Kyriat Shmona tem uma população de 20 mil habitantes, grande parte foi evacuada nos últimos meses, juntamente com outras cidades próximas à fronteira de Israel com o Líbano por conta dos ataques diários de foguetes, mísseis e drones lançados pelo Hezbollah e por grupos aliados.

O Hezbollah assumiu a responsabilidade pelo bombardeio, assim como pelo envio de três drones carregados de explosivos que atingiram a área do Monte Dov, onde várias posições das FDI estão localizadas. Os terroristas libaneses afirmaram que os ataques eram “em resposta aos crimes cometidos pelo inimigo”.

A recente ofensiva aérea contra áreas civis no norte de Israel ocorreu um dia depois de um suposto ataque israelense ao Líbano. O grupo terrorista afirma que as tropas hebraicas teriam matado um membro do Hezbollah, junto com o irmão dele e a esposa, na terça-feira (26).

Segundo a imprensa local, o aumento da violência na fronteira com o Líbano também encontra reflexos na promessa de vingança do Irã pela morte de um oficial sênior do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica, na síria. Os iranianos atribuem a responsabilidade a Israel.

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*Com informações Revista Oeste

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