No último dia 14 de fevereiro a notícia de dois detentos do Comando Vermelho do presídio federal de Mossoró (RN), colocou os holofotes nas demais penitenciárias de todo o Brasil.
Com cinco penitenciárias federais, sendo uma em Campo Grande (MS), onde os presos só recebem comida, sem visitas, banho de sol, ou acesso a advogados. Apenas procedimentos de saúde urgentes estão sendo cumpridos.
Inaugurada em 2006, a penitenciária de Campo Grande passou a receber presos em 2007. Mas, depois de 18 anos, o presídio não tem muralhas. O pedido para instalação de muralhas é feito desde 2019 e até o momento nenhuma foi construída, de acordo com o presidente do sindicato dos policiais penais, Rena Fonseca. Há muralhas em Brasília e estão em construção no presídio de Porto Velho.
Ainda conforme Fonseca, o número de agentes é insuficiente e pedidos para o aumento já foram feitos. Segundo o Sinppf/MS (Sindicato dos Policiais Penais Federais de Mato Grosso do Sul) 80 novos agentes serão distribuídos nas cinco penitenciárias federais do país. Mas esse número é irrisório, de acordo com Fonseca, já que seriam necessários 50 plantonistas por turno. Por questões de segurança, o número atual de agentes em Mato Grosso do Sul não é revelado.
Ainda segundo o presidente do sindicato, a plataforma de câmeras da penitenciária federal foi trocada e é muito mais moderna que a de Mossoró, mas antes os sistemas se igualavam.
O presídio federal passou por um pente-fino depois da fuga no Rio Grande do Norte. Uma equipe foi enviada ao presídio para acompanhar as medidas a serem tomadas.
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*Com informações Midiamax
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