Sábado, 13 de Setembro de 2025

Sob pressão, Lula discute a redução dos preços dos alimentos pela segunda vez nesta semana

O presidente busca reduzir os preços de itens básicos, como arroz e feijão

14/03/2024 às 12h28 Atualizada em 14/03/2024 às 12h37
Por: Tatiana Lemes
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Foto: Reprodução
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Nesta quinta-feira (14), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) realizou uma reunião com ministros para discutir possíveis estratégias visando a redução do preço dos alimentos. Esta foi a segunda vez na semana que o chefe do Executivo abordou esse tema em seus compromissos.

“Dia de reuniões importantes aqui no Palácio do Planalto. Agora pela manhã, vamos falar sobre a produção de alimentos e o que faremos para baixar o preço desses produtos”, disse Lula no X (antigo Twitter).

Sob pressão, o presidente busca reduzir os preços de itens básicos, como arroz e feijão, e também procura meios para diminuir as contas de luz.

A reunião desta quinta-feira contou com a presença das seguintes autoridades:

·         ministro da Casa Civil, Rui Costa;

·         ministro da Fazenda, Fernando Haddad;

·         ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro;

·         ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira;

·         diretor-presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto.

Na segunda-feira (11/3), Lula se reuniu com Fávaro e Pretto para discutir a questão. No mesmo dia, em entrevista ao SBT News, também abordou o tema.

Segundo o presidente, a derrubada dos preços é “essencial para que você possa voltar a ter credibilidade junto ao povo brasileiro”.

“A gente vai começar a colher aquilo que nós plantamos. A sociedade vai se dar conta de que as coisas vão melhorar. Para a sociedade estar feliz com o governo, é preciso que a economia cresça, o salário cresça e o preço da comida baixe”, afirmou.

De acordo com os dados divulgados nesta semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os alimentos foram os principais responsáveis por pressionar a inflação em fevereiro.

O aumento de 0,83% do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em fevereiro foi impulsionado principalmente pelo aumento dos custos na área de educação, que registrou uma elevação de 4,98% com o retorno às aulas em 2024.

O segmento de alimentação e bebidas também teve uma forte influência sobre a inflação, com um avanço de 0,95% e um impacto de 0,20 ponto percentual (p.p.) no índice total.

Os alimentos para consumo em casa apresentaram um aumento de 1,12%. Os principais contribuintes para essa expansão foram a cebola (7,37%), a batata-inglesa (6,79%), as frutas (3,74%), o arroz (3,69%) e o leite longa vida (3,49%). O IBGE atribuiu isso às condições climáticas, que incluíram temperaturas mais elevadas e um volume maior de chuvas, resultando em uma redução na colheita de alguns desses produtos.

A alimentação fora de casa também ficou mais cara. Ela anotou elevação de 0,49% em fevereiro, em relação ao mês de janeiro, quando registrou avanço de 0,25%. O subitem refeição acelerou 0,67% em fevereiro, contra 0,17% em janeiro. O lanche fechou em 0,25%, com queda em relação ao mês anterior (0,32%).

*Com informações Metrópoles

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