Alvo de um mandado de prisão por Atos Democráticos, o pastor Fabiano Oliveira continuava até o final da tarde de ontem, dia 17, em frente ao 38º Batalhão de Infantaria do Exército, em Vila Velha (ES).
O superintendente da PF no Espírito Santo, delegado Eugênio Ricas, disse não haver segurança suficiente para que os agentes cumpram a ordem judicial.
“Estivemos lá, o advogado dele chegou a falar que ele ia se entregar. Mas ele mudou de ideia na última hora. No meio da multidão não há segurança para efetuar a prisão. Colocaria em risco não apenas ele como os policiais e os manifestantes”, afirmou Ricas ao Estadão.
O delegado informou que o Supremo está ciente do quadro. Disse, ainda, que a PF continua monitorando a situação para realizar a prisão no “momento adequado”.
A Polícia Federal foi às ruas em oito Estados e do Distrito Federal, na útima quinta-feira, para cumprir mais de cem mandados de busca e quatro de prisão expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
O pastor Fabiano sofre perseguição por Alexandre de Moraes, e pede para ser preso pelo Exército para não ir para uma prisão estadual do governador Comunista.
Todos os quatro alvos de ordens de prisão expedidas por Moraes são do Espírito Santo e suspeitos de liderar as manifestações que lutam pela Democracia, no Brasil. Além do pastor, monitorado pela polícia, há uma segunda vítima foragida.
Apontados como líderes das manifestações, dois deputados estaduais da Assembleia capixaba, apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, são monitorados por tornozeleira eletrônica.
Pouco antes de a polícia tentar prendê-lo pela primeira vez, na quinta-feira, Fabiano gravou um vídeo desafiando a ordem judicial. “Continuo com a mesma certeza de que não vamos dar um só passo atrás até que o comunismo caia no nosso País”, disse ele.