Nesta quinta-feira (23), a Polícia Federal deflagrou a oitava fase da Operação Segurança Legal em Mato Grosso do Sul, mirando 64 estabelecimentos como parte dos esforços para combater a segurança privada clandestina. A ação, que ocorreu em 25 capitais e no Distrito Federal, resultou na fiscalização de cerca de 500 locais, incluindo casas noturnas, comércios e condomínios.
A PF alerta que a contratação de serviços de segurança privada sem autorização coloca em risco tanto a integridade física das pessoas quanto o patrimônio dos contratantes. Isso ocorre porque os "seguranças" clandestinos não passam pelo controle da Polícia Federal em relação aos seus antecedentes criminais, formação, aptidão física e psicológica.
Em Mato Grosso do Sul, durante os dois dias de fiscalização de Segurança Privada, foram vistoriadas 64 empresas. Como resultado, foram lavrados 7 autos de encerramento por atividade clandestina e 1 auto de notificação de tomador de serviço irregular.
As empresas que atuam de forma clandestina também não cumprem os requisitos mínimos de funcionamento previstos na legislação. No Brasil, somente empresas de segurança privada autorizadas pela PF podem prestar serviços e contratar vigilantes. A operação da PF reforça a importância da legalidade nesse setor crucial para a segurança pública e privada.
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