O Partido Progressista (PP) já celebra o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) à candidatura de Adriane Lopes (PP) para a reeleição à Prefeitura de Campo Grande. A senadora Tereza Cristina (PP) recebeu a confirmação de Bolsonaro e do presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, de que o partido não lançará candidato próprio na capital sul-mato-grossense e apoiará o PP.
Sem a concorrência do PL, Adriane Lopes busca conquistar o apoio do eleitorado fiel a Bolsonaro. Além disso, a aliança com o PL garante ao PP maior visibilidade na propaganda eleitoral, devido ao tempo de televisão que o partido possui.
Tereza Cristina, determinada a vencer "em casa", articulou o apoio do PL com lideranças nacionais, em negociações que envolveram Valdemar da Costa Neto e, finalmente, Bolsonaro. Inicialmente, Bolsonaro chegou a anunciar que o PL teria candidato próprio em Campo Grande, citando o deputado João Henrique Catan (PL) como possível nome. No entanto, após receber diversas reclamações de lideranças locais, incluindo Tereza Cristina, Bolsonaro reconsiderou.
Atualmente, João Henrique e Tenente Portela permanecem como pré-candidatos pelo PL, aguardando a decisão final de Bolsonaro. Portela, que havia lançado sua candidatura alegando um pedido de Bolsonaro, posteriormente recuou e afirmou que o ex-presidente decidiria sobre o apoio, sem descartar a possibilidade de apoiar Adriane Lopes.
Dentro do PL, há também uma corrente que defende a aliança com André Puccinelli (MDB), caso não haja candidato próprio. Contudo, essa possibilidade encontra resistência no acordo estabelecido entre Tereza Cristina, Valdemar Costa Neto e Bolsonaro.
A expectativa do grupo de Adriane Lopes é que Bolsonaro anuncie nos próximos dias que o PL fará aliança com o PP em Campo Grande, fortalecendo ainda mais sua campanha para a reeleição.
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