A Polícia Federal (PF) decidiu indiciar o ex-presidente Jair Bolsonaro em dois inquéritos distintos: um que investiga a venda ilegal de joias no exterior e outro que apura a falsificação de cartões de vacinação contra a Covid-19. Segundo informações obtidas pela coluna com fontes da cúpula da PF, os relatórios finais serão encaminhados nesta quinta-feira (4) ao Supremo Tribunal Federal (STF), que os enviará à Procuradoria-Geral da República (PGR) para análise.
Além de Bolsonaro, outros aliados e auxiliares do ex-presidente também estão na lista de indiciamentos da PF. Entre eles estão os advogados Fabio Wajngarten e Frederico Wasseff, além do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, que foi fundamental para os desdobramentos dos inquéritos após colaborar com a PF em um acordo de delação premiada.
Apesar dos pedidos de indiciamento, a Polícia Federal não solicitará a prisão preventiva de Bolsonaro nem dos demais indiciados, conforme antecipado pela coluna ainda em junho. A expectativa agora é pela análise da PGR sobre os relatórios da PF e os próximos passos que serão adotados no âmbito judicial.
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*Com informações Metrópoles