Terça, 01 de Julho de 2025

Preço da picanha dispara: Brasileiros compram menos com salário mínimo enquanto reforma tributária isenta carne

Impacto econômico reflete aumento no custo da picanha mesmo após isenção de impostos sobre carnes

15/07/2024 às 10h47
Por: Tatiana Lemes
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Foto: Reprodução
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O Instituto de Economia Agrícola (IEA) revela aumento de 2,45% no preço médio da picanha no primeiro semestre de 2024, alcançando R$ 71 por quilo, conforme dados divulgados nesta segunda-feira (15). Em comparação com 2023, quando o valor era de R$ 69,30, os brasileiros agora podem adquirir 19,9 quilos do corte, ligeiramente acima dos 19,1 quilos permitidos pelo salário mínimo vigente na maior parte do ano passado, de R$ 1.320.

O auge da acessibilidade à picanha, segundo o IEA, remonta a 2019, com os brasileiros conseguindo comprar cerca de 23 quilos do corte por salário mínimo de R$ 998, quando o preço era de R$ 43,50, antes dos impactos econômicos da pandemia.

Reforma tributária e o preço da carne: A luta por alíquotas zero

A recente aprovação do principal texto da reforma tributária do consumo pela Câmara dos Deputados reavivou o debate sobre os preços das carnes. Um destaque do Partido Liberal (PL) garantiu alíquota zero para as proteínas animais, apesar das tentativas do Ministério da Fazenda de bloquear essa medida. Deputados ligados ao governo e da oposição aproveitaram para destacar a isenção do imposto sobre a carne, atribuindo méritos especialmente ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), apesar dos esforços contrários da pasta econômica.

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*Com informações Poder 360

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