Quinta, 19 de Setembro de 2024

Maduro crítica Brasil e Lula e intensifica discurso contra países vizinhos às vésperas das eleições na Venezuela

Com as eleições se aproximando, presidente venezuelano reage com desdém às preocupações internacionais e faz declarações alarmantes sobre a possível vitória da oposição

25/07/2024 às 08h55
Por: Tatiana Lemes
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Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

À medida que se aproximam as eleições presidenciais na Venezuela, Nicolás Maduro intensifica suas críticas ao Brasil e ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), além de adotar um tom desafiador em relação a outros países vizinhos. As declarações de Maduro, que incluem ameaças de um “banho de sangue” caso seu rival Edmundo González vença, acenderam um alerta sobre a possível interferência no processo eleitoral, marcado para o próximo domingo (28/7).

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Durante a campanha, Maduro ridicularizou as preocupações de Lula sobre a integridade das eleições, sugerindo ironicamente que o presidente brasileiro e outros que se assustaram com suas declarações sobre uma possível guerra civil na Venezuela deveriam tomar um “chá de camomila”. Este ataque a Lula e a outros países vizinhos reflete uma tentativa de desviar a atenção das críticas sobre o processo eleitoral venezuelano.

Desafios e críticas ao processo eleitoral

O presidente brasileiro, Lula, expressou seu temor sobre o futuro da Venezuela e a necessidade de um pleito eleitoral reconhecido internacionalmente para restaurar a normalidade no país. No entanto, a reação de Maduro incluiu críticas ao sistema eleitoral brasileiro e um pedido para que países como o Brasil não se intrometam nos assuntos internos da Venezuela.

Além disso, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) do Brasil decidiu não enviar observadores para as eleições venezuelanas, uma decisão que pode ser vista como uma resposta às crescentes tensões e acusações de manipulação eleitoral. A oposição venezuelana, liderada por Edmundo González, enfrenta dificuldades significativas, incluindo a exclusão de candidatos anteriores e alegações de prisões arbitrárias de membros da oposição.

Especialistas como Stephanie Braun, do Observatório Político Sul-Americano, apontam que as recentes declarações de Maduro revelam uma postura defensiva, tentando assegurar o reconhecimento regional dos resultados e intimidar a oposição. Braun também observa que o governo venezuelano pode estar usando táticas para desmotivar a participação da oposição nas eleições.

O cenário das eleições na Venezuela continua a ser marcado por incertezas e controvérsias, refletindo a complexidade e as tensões do ambiente político atual.

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*Com informações Metrópoles

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