Quarta, 30 de Outubro de 2024
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Partido de María Corina Machado condena brutal invasão armada na sede da oposição

Ataque violento ocorre em meio a crescente repressão do regime de Nicolás Maduro após eleições fraudulentas

02/08/2024 às 13h27 Atualizada em 02/08/2024 às 13h29
Por: Tatiana Lemes
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Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Nesta sexta-feira (2), o partido da líder da oposição venezuelana María Corina Machado, Venha Venezuela, denunciou um ataque violento à sua sede durante a madrugada. Seis homens armados e mascarados invadiram o local, renderam os guardas e roubaram equipamentos e documentos, em uma clara tentativa de intimidação.

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"Urgente. Assalto às 3h da manhã com armas de fogo em El Bejucal, sede nacional do Comando Con Venezuela e escritório de María Corina Machado. Seis homens encapuzados e sem identificação dominaram os seguranças, ameaçaram-nos e começaram a vandalizar, arrombar portas e levar equipamentos e documentos", afirmou a legenda na rede social X. Na publicação, acompanhada de dois vídeos e uma fotografia, o partido denuncia “a investida e a insegurança” a que seus membros estão submetidos por “razões políticas”.

Machado, apoiada por seu partido, liderou a campanha de Edmundo González Urrutia, candidato da maior coalizão opositora, que, segundo o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), ficou em segundo lugar nas eleições presidenciais. A diferença de 704.114 votos a favor de Maduro foi anunciada quando ainda havia mais de dois milhões de votos a serem computados, levantando suspeitas de fraude.

O CNE alegou um ataque cibernético, mas isso não impediu seu presidente, Elvis Amoroso, de declarar uma vitória irreversível para Maduro na noite de domingo. Desde então, não foram emitidos mais boletins sobre a totalização das atas, intensificando as dúvidas sobre a legitimidade do processo eleitoral.

A falta de transparência gerou protestos em vários estados do país desde a última segunda-feira. As forças de segurança responderam com violência, resultando, segundo dados oficiais, em mais de 1.200 detenções. Além disso, foram registradas 12 mortes, incluindo um membro das Forças Armadas, embora a oposição eleve esse número para 16.

A denúncia ocorre em meio ao aumento da repressão anunciado por Nicolás Maduro contra aqueles que questionam sua "vitória" nas eleições de domingo (28). María Corina e Edmundo González denunciam uma "escalada cruel e repressiva" do regime chavista. Ao menos 11 pessoas morreram em protestos convocados pela oposição, evidenciando a brutal repressão do governo. As denúncias de violência e repressão não parecem frear as ações governistas, que se intensificam a cada dia.

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*Com informações Revista Oeste

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