A eleição para prefeito da Capital terá sete candidatos, após o PRD retirar, neste domingo, a candidatura do vereador Professor André. O partido decidiu apoiar Adriane Lopes (PP), o que provocou a saída de André da disputa e deu à candidata do PP um apoio estratégico significativo.
Apesar da mudança, o impacto na propaganda eleitoral será mínimo. O PRD, com cinco deputados federais, representa apenas 1% dos eleitos com direito a tempo na televisão. Com a nova coligação, Adriane Lopes terá 14,31% do tempo de propaganda, composto por 11,88% do PP, 1,43% do Avante e 1% do PRD.
O pré-candidato do PSDB, Beto Pereira, terá o maior tempo de propaganda, somando 55,28%, com o apoio de partidos como PSDB/Cidadania, PL, Republicanos, PSD, PSB, Podemos e MDB, que atingiram a cláusula de barreira. Camila Jara, do PT, terá o segundo maior tempo, com 16,25%, apoiada pela federação PT, PV e PCdoB.
Rose Modesto, com o apoio do PDT, terá 15,44% do tempo de propaganda. Luso Queiroz, da federação PSOL/Rede, terá 2,84% do tempo, refletindo os 14 deputados federais eleitos pela federação.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ainda não anunciou oficialmente o tempo de propaganda para cada candidato, o que deve ocorrer no próximo mês, após as convenções.
A nova legislação eleitoral, que estabelece a cláusula de barreira, fez com que vários partidos perdessem tempo e recursos do fundo partidário. Apenas 13 dos 28 partidos conseguiram atingir a cláusula e terão tempo de propaganda gratuito. Os demais partidos, como o PRD, continuam existindo, mas não recebem mais recursos públicos. A fusão entre PTB e Patriota resultou na formação do PRD, que agora apoia o vereador Professor André na eleição para prefeito.
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*Com informações Investiga MS
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