Quarta, 18 de Setembro de 2024

Maduro pede boicote ao WhatsApp e incentiva migração para Telegram e WeChat

Presidente venezuelano alega que o aplicativo está sendo usado para ameaçar seus apoiadores e pede que cidadãos abandonem a plataforma

06/08/2024 às 12h12
Por: Tatiana Lemes
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Foto: Reprodução
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Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, fez um apelo público para que os venezuelanos boicotem o WhatsApp, afirmando que o aplicativo está sendo utilizado para ameaçar militares, policiais e líderes comunitários que apoiam sua reeleição controversa. Em um pronunciamento, Maduro declarou: “Vou eliminar o WhatsApp do meu telefone e passar meus contatos para o Telegram e o WeChat”. Ele pediu que seus apoiadores também façam uma “retirada voluntária, progressiva e radical” da plataforma.

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O presidente acusou o WhatsApp de ser uma ferramenta para ameaçar a “família militar venezuelana, a família policial, os líderes das ruas e a comunidade”. Esta medida se alinha a críticas anteriores de Maduro sobre o uso das redes sociais para incitar divisão e ódio no país. No dia anterior, ele havia criticado Instagram e TikTok, alegando que essas plataformas promovem o ódio e tentam dividir o país.

Maduro também pediu aos seus funcionários de segurança que regulamentem o uso das redes sociais, que têm sido usadas para disseminar imagens e vídeos de protestos contra sua reeleição e para denunciar operações de segurança que resultaram em mais de dois mil detidos.

A eleição presidencial de 28 de julho, que resultou na vitória de Maduro com 52% dos votos, é contestada por seu principal rival, Edmundo González Urrutia, que alega fraude e exige a publicação das atas eleitorais. O Conselho Nacional Eleitoral informou que seu sistema foi hackeado e não divulgou os detalhes da votação.

Com base na legislação de 2017, que prevê penas de 10 a 20 anos de prisão para a divulgação de “mensagens de ódio”, Maduro busca intensificar o controle sobre a comunicação digital. Enquanto o governo alega que essas medidas são para garantir a paz e a unidade, críticos apontam que são tentativas de silenciar a oposição e restringir a liberdade de expressão.

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*Com informações Terra Brasil

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