Quinta, 11 de Setembro de 2025

Arrecadação federal atinge recorde de R$ 231 bilhões em julho

Crescimento real de 9,55% em relação ao ano passado marca o maior valor desde o início da série histórica

22/08/2024 às 12h37
Por: Tatiana Lemes
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Foto: Reprodução
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A arrecadação de impostos e contribuições federais alcançou R$ 231,044 bilhões em julho de 2024, o maior valor registrado desde o início da série histórica da Receita Federal, em 1995. O montante representa um aumento real de 9,55% em comparação ao mesmo mês do ano passado, quando a arrecadação foi de R$ 201,8 bilhões, corrigida pela inflação. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (22) pela Receita Federal.

No acumulado do ano, a arrecadação totalizou R$ 1,529 trilhões. Em comparação ao mês anterior, houve um crescimento de 10%, quando a arrecadação foi de R$ 209 bilhões. A arrecadação administrada diretamente pela Receita Federal atingiu R$ 214,792 bilhões, refletindo um crescimento real de 9,85% em relação a julho de 2023.

Entre os fatores que contribuíram para o aumento, destacam-se o retorno da tributação do PIS/Cofins sobre combustíveis, a tributação dos fundos exclusivos e a atualização de bens e direitos no exterior. Os principais componentes da arrecadação foram:

  • PIS/Pasep e Cofins: Arrecadação de R$ 45,26 bilhões, com crescimento real de 22,04%. Este resultado é atribuído ao aumento no volume de vendas e serviços, além da inclusão do setor de combustíveis na base de cálculo das contribuições.

  • Receita Previdenciária: Arrecadação de R$ 53,56 bilhões, com crescimento real de 6,04%, impulsionada pelo aumento da massa salarial e ajustes nos pagamentos da Contribuição Previdenciária e do Simples Nacional.

  • IRPJ e CSLL: Arrecadação de R$ 52,15 bilhões, com crescimento real de 6,20%, devido aos acréscimos na arrecadação do balanço trimestral e do lucro presumido.

Fábio Ávila, coordenador de previsões e análises da Receita, destacou que o desempenho do IRPJ e CSLL foi uma surpresa positiva, especialmente após um primeiro semestre menos favorável. “Este mês foi uma grata surpresa para nós, com um tributo que vinha mostrando resultados fracos, mas agora aparece como um dos destaques”, afirmou Ávila.

A Receita Federal continua monitorando a evolução dos tributos e ajustes fiscais, buscando manter a estabilidade e o crescimento das receitas públicas.

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*Com informações R7 

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